terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Trauma (previsão)



Trauma conta a história de uma jovem mulher que sobrevive a um acidente de viação. Em recuperação no hospital, tem sonhos que revelam diferentes aspectos da sua identidade - por exemplo, a forma como gere a perda dos pais. Trauma permite ao jogador experienciar estes sonhos de uma forma interactiva, semelhante às aventuras gráficas. No entanto, acaba por inovar esta fórmula consagrada, introduzindo uma interface baseada em movimentos, tecnologia 3D em tempo real para um layout dinâmico dos níveis, imagens fotográficas singulares e uma filosofia de design de níveis que incide na criação de uma experiência completa, por oposição ao limitado desafio de um puzzle elaborado. Apresentando uma história pouco convencional, tem como objectivo ser um jogo compacto e profundo destinado a um público adulto e literato.

Traduzido a partir da página oficial do projecto

3 comentários:

  1. Tive a oportunidade de experimentar Trauma numa versão inacabada concedida pelo criador Krystian Majewski. É certo que ainda não inclui a narrativa por completo, mas já é possível verificar um pouco do experimentalismo que o autor quer imprimir neste trabalho. De facto merece todo o destaque que lhe foi dado nas nomeações para os prémios IGF. Dizer onírico é pouco.

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  2. Invejo-te. De todos os nomeados para os prémios IGF, foi o único que me intrigou imediatamente. Aprecio muito este tipo de abordagem experimental. No meio de tantos mario-clones pós-braid, parece ser o único a querer contar alguma coisa. Já tentei uma entrevista com o Krystian, mas ainda não obtive resposta. Experimentaste mais alguma coisa da lista de nomeados? Joguei um pouco do rocketbirds e, apesar de aprovar a direcção artística, pareceu-me desembrulhar-se de uma forma demasiado segura.

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  3. Não podemos esquecer Limbo, o qual já venho acompanhando desde meados de 2008. Foi bom ver que o projecto não se vaporizou e que agora as possibilidades de vir a existir foram acrescidas - precisamente devido a esta nomeação.

    Quanto ao Rocketbirds... existe ali algum talento, até mesmo algum interesse para um público mais juvenil. Face ao que procuro nos dias de hoje, não posso deixar de o considerar demasiado generalista.

    Como dizia ao Simon Carless no outro dia, os últimos dois anos de jogos indie têm sido excepcionais: é apenas normal que este ano nem todos os projectos estivessem à altura desse critério tão alto que se encontrou em 2008 e 2009. Não era possível manter tamanha e tão constante evolução: pois até este mercado se dirige rumo a um ponto de massificação ainda maior do que aquele que já se observa. Creio que a maioria dos clones de que falas são ainda pré-Mario ao invés de pós-Braid ;)

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